Um item que está cada vez mais comum no lar dos brasileiros é o ar-condicionado, e sempre que o verão chega as vendas aumentam. Segundo o portal de notícias G1, em 2020 existiam cerca de 28 milhões de aparelhos instalados em todo o Brasil: dado que tinha tendência a aumentar durante a pandemia, com as
pessoas trabalhando em home office. Mas afinal, o que os moradores e síndicos precisam saber para realizar a instalação dessa melhoria em condomínios?
Como sempre, o primeiro passo é consultar a convenção do condomínio em questão. Neste documento deve estar especificado o que pode e não pode fazer em relação a fachada do prédio, que é onde a unidade externa do aparelho geralmente fica. Inclusive em muitos casos, são determinados locais padronizados para que as instalações não agridam o visual do edifício.
Caso a convenção do condomínio não trate deste tema, a primeira tarefa é investir na contratação de um profissional que irá realizar uma avaliação estrutural do prédio, buscando saber se o mesmo suportará a instalação dos sistemas necessários. Para garantir o funcionamento adequado e a segurança dos condôminos, a rede elétrica também deve ser compatível com a demanda energética do aparelho de ar-condicionado.
Ainda é imprescindível instalar um dreno ou mangueira para que as gotas de água que pingam do aparelho sejam despejadas em um local apropriado: ar-condicionado pingando em áreas comuns, estacionamento e até na calçada são um grande motivo de desavença entre vizinhos. Atenção também na parte interna: as obras de instalação às vezes exigem a abertura da parede para passar tubulações.
Por fim, o ideal é a contratação de profissionais qualificados para avaliar o cenário do condomínio em questão e indicar a melhor forma de instalar os aparelhos. Assim, fica garantida não só a segurança de todos, mas também a conservação e beleza da estrutura da fachada.